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Os caminhos possíveis importam mais do que os destinos finais

  • Foto do escritor: Juliana Pina
    Juliana Pina
  • 12 de set. de 2019
  • 1 min de leitura

Atualizado: 1 de fev. de 2021

Pesquisar, recortar, desconstruir, recombinar, criar encontros, unir figuras distantes que talvez esperaram a vida inteira por isso. A tesoura e a cola são apenas ferramentas de uma engenhosa ramificação de ideias potentes e vivas. Muito vivas!


A colagem, pra mim, tem essa magia de transformar o óbvio, de materializar o improvável, de realocar contextos e símbolos, de criar novas narrativas. Ela é esse lugar que, ao mesmo tempo que é, deixa de ser num instante. Tudo pode acontecer, inclusive, nada. Quando acho que estou no controle... a colagem me mostra que fui dominada por um magnífico casamento de acasos. Mas vou te contar um segredo: as coincidências não são tão aleatórias como parecem. O processo criativo envolvido na colagem é muito maior do que qualquer resultado final que se alcance.


Aliás, a arte inteira afinal, é sobre isso, não é? Os caminhos possíveis importam mais do que os destinos finais. A trajetória tem mais valor do que o ponto de chegada, que também não deixa de ser tão importante quanto o ponto de partida.


 
 
 

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