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  • Juliana Pina

Manifesto


Eu defendo a liberdade de poder ser quem se é em cada momento.

Defendo a eterna trans-formação.

Defendo que o amor deve ser o pilar principal de toda manifestação.

Se tudo estiver indo por água a baixo, fazer arte.

Se o caos se instalar, a dor fizer moradia, artificar tudo.

A arte revoluciona, mas é importante revolucionar primeiramente por dentro.

Fazer com verdade é o tempero mágico.

Defendo o acesso à informação, o compartilhamento de saberes e a experimentação.

Defendo e prezo a comunicação sincera e afetiva.

É importante ter um laboratório em cada lugar que se pisa.

Tudo é estudo. Tudo é objeto de pesquisa. Tudo tem potencial.

Nunca olhar uma coisa apenas uma vez. Observar atentamente.

Não dever nada a ninguém.

Fazer porque quer, porque ama, porque precisa. Fazer por você.

Dinheiro é muito importante. Ele vai, vem, vai, vem...

Lidar com as consequências de suas próprias escolhas é uma atitude madura.

Assim como criar as próprias oportunidades.

Ter bons hábitos.

Criar regras. Quebrar regras, inclusive aquelas que você criou.

Destruir. Se for preciso, seja um pouco Shiva.

Defendo o direito ao silêncio e também ao grito.

Não garanto cumprir tudo que defendo, mas também defendo o direito ao descumprimento, ao erro, à imperfeição. Aliás, obrigo e abrigo o erro.

Trabalhar é um ato de prazer, até mesmo quando dói.

Medos não podem ser ignorados. Eles existem e precisam ser aproveitados da melhor forma possível.

Medo é parceiro.

Valor é algo que vem de dentro.

Não espere ganhar o prêmio do ano de ninguém; se dê o prêmio do ano.

O artista vem antes de sua arte.

Cuidar de si, se dar o direito de fugir, não se culpar.

Nunca se culpar por amar o que faz e por fazer o que ama.

Falar mais “não” do que “sim”, porém, algumas vezes, falar mais “sim” do que “não”.

Nem sempre precisa ter sentido, mas sempre precisa ser sentido.

Afeto e empatia são palavras importantes.

Estimular e compartilhar o conhecimento.

Fluir é melhor do que reter.

Dançar com os percursos.

Respeitar as origens, a natureza e a história.

Honrar quem veio antes, sem esquecer de fazer sua própria trajetória.

O tempo é rei. Voltar ao começo sempre que necessário.

Defendo a infância e o poder do imaginar.

Ser infantil é um elogio. As crianças são grandes mestres.

Evitar comparações.

Estudar é tarefa obrigatória pra vida inteira e não depende de nenhuma, nenhuma instituição.

Todo lugar tem potencial de ateliê. Seja o ateliê.

Investir tempo para testar e errar.

Nunca, jamais, em hipótese alguma, desistir.

A menos que se queira muito.

Aí, depois de uma pausa, começar tudo de novo.

Se permitir e permitir que o outro aconteça.

Criar é preciso.

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